Passageiros têm de ficar atentos às recomendações de vacinas

26 de dezembro de 2011

Não tem desculpa para não ficar em dia com o calendário. Para quem vai viajar para o exterior, o cuidado deve ser maior ainda. Neste fim de ano, muita gente vai viajar. E, cada vez mais, para o exterior. O que muita gente ainda não faz é se vacinar.

Quem é pai ou mãe não descuida da carteira de vacinação do filho, mas muitos adultos se esquecem da prevenção. “Do filho a gente nunca esquece, mas da gente a gente sempre esquece. A gente sempre relaxa mesmo”, diz a professora Miralva de Carvalho.

“Não tenho a minha, mas a do meus filhos faço questão de estar em dia. A nossa só tem falha”, brinca Rosângela da Silva, empregada doméstica.

Quem tem entre 20 e 59 anos precisa tomar a vacina que protege contra a Difteria e o Tétano, com reforço a cada 10 anos. A dose contra a Febre Amarela também tem esta mesma validade.

Tem também uma dose da Tríplice Viral, para proteger da Caxumba, Sarampo e Rubéola. A vacina contra a Hepatite B deve ser tomada em três doses, mas apenas por quem está nos chamados grupos de risco para a doença, como profissionais da saúde, manicures e usuários de drogas injetáveis.

Os passageiros que vão para outros países têm de ficar atentos às recomendações feitas pelo local de destino e também pelo Ministério da Saúde. O Governo Brasileiro recomenda a vacina Tríplice Viral para quem for à Europa, onde há surtos de Sarampo. A imunização deve ser feita 15 dias antes da viagem. Já quem vai para a Índia deve tomar uma dose de vacina contra a Raiva e outra contra a Poliomielite. Alguns países da África e da Ásia exigem vacina contra a Febre Tifóide, uma doença grave que pode levar à morte.

O médico João Roberto Antônio, que sempre participa de congressos fora do país, mantém a carteira de vacinação atualizada. “A nossa saúde deve procurar, acima de tudo, a prevenção”, afirma.

Fonte: Bom Dia Brasil

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