O que é e quando fazer a polissonografia: o exame do sono
10 de janeiro de 2023Como foi sua última noite de sono?
E as anteriores a ela?
Se você respondeu que não estão indo bem, a gente te alerta:
Sintomas como dificuldade persistente de continuar ou iniciar o sono, comportamentos anormais durante o sono (falar, gritar, ter pesadelos constantes), sonolência diurna, irritabilidade, fadiga, perda da concentração, aumento de erros e/ou acidentes, declínio da memória, depressão, agressividade e despertar com dores são alguns indícios de que algo está errado e que está na hora de procurar o médico.
Depois de uma conversa detalhada com você, o especialista poderá te indicar o exame de polissonografia que, como explica o médico Dr. Humberto Fernandes, do Instituto do Sono aqui da Otorrinos, é o método mais objetivo para avaliação do sono e suas alterações.
No exame, registram-se variáveis fisiológicas enquanto o paciente dorme, como: eletroencefalograma (atividade elétrica cerebral), eletrooculograma (movimentos dos olhos), eletromiograma (atividade muscular), eletrocardiograma (atividade elétrica do coração), respiração, oxigenação sanguínea, presença ou não de ronco.
“O paciente dorme no laboratório do sono com vários sensores e eletrodos fixados no corpo. O exame é realizado durante a noite na clínica, onde ele é acomodado em quarto confortável, com temperatura e luminosidade adequadas”, diz o especialista.
Dr. Humberto nos conta as principais indicações da polissonografia:
- Ronco e distúrbios respiratórios do sono (apneia do sono)
- Sonolência excessiva (Narcolepsia, hiperssonia idiopática)
- Instalação de CPAP (Máscara na forma de ar compressor para tratamento da apneia)
- Controle pós-tratamento (cirurgia, aparelhos intrabucais) da apneia do sono
- Distúrbios de comportamento durante o sono (sonambulismo, terror noturno, pesadelos)
- Movimentos periódicos de pernas
- Insônias de causa não definida ou não responsiva ao tratamento
Acha que está na hora de dormir melhor? Procure o especialista.