A principal indicação para a amigdalectomia, são as infecções bacterianas de repetição

11 de agosto de 2025
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Hoje muita gente comentou nas redes sociais e noticiários sobre a cirurgia que a filha da Maíra Cardi fez para tirar as amígdalas. E é natural surgir a dúvida: será que todo mundo precisa tirar?

A resposta é não.

A retirada das amígdalas (amigdalectomia) é indicada em situações específicas, quando elas deixam de proteger e passam a causar mais problemas do que benefícios.

Os casos mais comuns:

* Amigdalites de repetição: 7 ou mais episódios em um ano, ou 5 por ano em dois anos seguidos, ou 3 por ano em três anos seguidos.
* Abscesso periamigdaliano (acúmulo de pus perto das amígdalas).
* Hipertrofia — quando elas crescem tanto que atrapalham a respiração, o sono, a fala ou até a forma da face.
* Amigdalite crônica com mau hálito persistente e “bolinhas brancas” na garganta.
* Portadores crônicos de Streptococcus pyogenes para prevenção de febre reumática.
* Suspeita de nódulos ou tumores.

Geralmente, essa cirurgia é considerada a partir dos 4 anos, quando o sistema imunológico já está mais maduro. E sempre deve ser decidida junto ao otorrinolaringologista, após avaliar a frequência das infecções, o impacto na respiração e outros fatores clínicos.

Se você ou seu filho têm sintomas frequentes, dificuldade para engolir ou respirar, procure avaliação médica. Informação e cuidado caminham juntos.

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