Cuidados com pequenos objetos e brinquedos
25 de janeiro de 2016Qualquer elemento, animado ou inanimado, introduzido voluntaria ou involuntariamente nas no nosso corpo ou cavidades é chamado de “corpo estranho”. Corpos Estranhos são eventos freqüentes em pronto socorro pediátricos. A introdução de objetos é habitualmente voluntária em crianças e em pacientes com doenças mentais. Em adultos os corpos estranhos são acidentais como, insetos e ponta de algodão ou outros objetos utilizados para coçar as orelhas.
Os sintomas variam de acordo com o tipo de corpo estranho, sua localização, tempo de permanência e complicações. No nariz, o campeão em crianças menores, os sintomas são mais evidentes e iniciam-se com secreção purulenta, mau odor, sangramento e nariz entupido. Nas orelhas, o quadro pode variar de assintomático até quadros de dor, secreção e diminuição da audição.
Corpo estranho na garganta geralmente ocorre em adultos e de maneira acidental, como espinho de peixe por exemplo. Corpo estranho na laringe e vias aéreas inferiores pode se apresentar com sintomas mais severos com falta de ar grave e imediata. O mais comum é a criança engasgar com uma moeda, por exemplo, e esta ficar impactada no esôfago dando náuseas, salivação e desconforto.
Estudos demonstram que a faixa etária pediátrica é a mais acometida, principalmente os menores de 4 anos. Esse fato pode ser explicado por ser esta a fase de descoberta e curiosidades sobre o corpo e também porque tendem a imitar os hábitos dos adultos, nas proporções da sua realidade, sem saber as conseqüências. Isto explica ser comum a introdução de objetos em ouvidos, nariz e garganta.
A lista é grande: miçanga, feijão, moeda, papel, pilha, espuma de colchão ou almofada, lápis, sementes, , plástico, e outros pequenos objetos e partes de brinquedos.
Por isso, os pais e cuidadores devem ficar atentos a indicação de idade dos brinquedos, bem como a qualidade. E ter o cuidado de não deixar objetos inapropriados para a idade ao alcance dos pequenos.
Fonte: http://www.wilianmattos.com.br/ultimasnoticias-31-o-perigo-dos-pequenos-objetos-e-brinquedos