Entendendo os exames: Audiometria tonal e vocal, Impedanciometria, Emissões otoacústicas,Audiometria e tronco cerebral (BERA) e Audiometria comportamental
27 de setembro de 2025
Muitas vezes, a dificuldade para ouvir ou compreender os sons do dia a dia exige uma investigação mais detalhada. Por isso, aqui no nosso serviço realizamos diferentes exames auditivos, cada um com uma função específica para entender melhor a sua audição.
Veja de forma simples quais são esses exames, quando indicamos cada um deles e como ajudam no diagnóstico correto.
Audiometria tonal e vocal: analisa a capacidade de ouvir sons em diferentes frequências e volumes, determinando o tipo e o grau da perda auditiva. Já a audiometria vocal mede a capacidade de compreender a fala, avaliando a clareza da percepção das palavras em diferentes intensidades sonoras.
Impedanciometria: mede a resposta da orelha média a variações de pressão e a estímulos sonoros, ajudando a diagnosticar alterações como otites médias, disfunção da tuba auditiva, otosclerose e outros problemas que podem afetar a audição.
Emissões autoacústicas ou o “teste da orelhinha” é usado para avaliar a função da cóclea, órgão sensorial do ouvido interno. Ele mede sons de leves a moderados gerados pela cóclea em resposta a estímulos sonoros, indicando o funcionamento saudável das células ciliadas externas da cóclea.
BERA (audiometria de tronco cerebral): pesquisa a integridade neurofisiológica do nervo coclear e tronco cerebral, além dos limiares auditivos eletrofisiológicos quando o paciente não responde a audiometria convencional.
Audiometria comportamental: avaliar a audição de bebês e crianças pequenas que ainda não conseguem realizar testes convencionais. Ele consiste na observação das reações da criança a estímulos sonoros de diferentes intensidades e frequências, como movimentos da cabeça ou mudanças de expressão, em um ambiente silencioso e com acompanhamento de um fonoaudiólogo.