Especialistas afirmam que é possível mudar a voz

13 de maio de 2013
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Alguns tipos de voz não costumam agradar. Isso porque se destacam muito das demais e incomodam pela intensidade alta e som agudo. São aquelas consideradas irritantes e que as pessoas costumam apelidar de “taquara rachada”.

Culturalmente, há padrões mais ou menos aceitos como ‘normais’, ‘bons’ e ‘bonitos’. Há culturas nas quais vozes fortes são bem aceitas e outras em que somente a baixa e suave é tida como ideal. Por outro lado, vozes um pouco roucas ou ‘soprosas’ também podem ser consideradas agradáveis, embora nesse caso possam estar presentes alterações na prega vocal.

Eduardo Ortiz, otorrinolaringologista da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), comenta que a voz é fundamental para o ser humano, que é o único animal que se comunica falando. “Ninguém tem a mesma voz. É como se fosse uma impressão digital. Pessoas com a voz como a da participante do BBB13, Anamara, costumam ter sulco na corda vocal e podem passar por cirurgia, se quiserem”.

Ele frisa que o problema costuma ser mais comportamental que físico: “Uma voz diferente muitas vezes impede a pessoa de ter uma ascensão profissional, por exemplo. Fora que as pessoas costumam caçoar de quem tem voz mais fina, que irrita por causar um desconforto auditivo”.

Se a situação está incomodando, o médico diz que o primeiro passo é procurar um otorrinolaringologista, que fará exames para verificar as cordas vocais. Em seguida, se for necessário, o paciente pode ser encaminhado para uma fonoaudióloga ou terá de passar por uma cirurgia ou até fazer as duas coisas. Ortiz conta ainda que os tratamentos costumam durar por volta de três meses. “Depois disso, o paciente volta e refaz o exame, que pode ser nasofibrolaringoscopia, laringoscopia ou estroboscopia”, afirma o médico.

Fonte: ABLV

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