Médicos dão dicas para respirar melhor e evitar crises de asma e rinite

23 de março de 2016
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Asma e rinite são duas doenças extremamente ligadas – geralmente quem tem uma, também tem a outra. Ou seja, se um dos problemas não for tratado corretamente, o outro pode piorar e, por isso, o tratamento deve ser conjunto. Uma das principais dicas é descobrir o que desencadeia as crises das doenças, como pó, mofo ou ácaros, por exemplo, e manter-se longe disso. Para desenvolver alguma das doenças, o paciente geralmente tem uma predisposição genética – se há histórico familiar de asma e rinite, o risco da pessoa ter asma aumenta de 3 a 4 vezes e o risco de ter rinite aumenta 2 vezes. Geralmente, quem tem as duas doenças costuma respirar pela boca por causa da obstrução nasal, tem coriza, espirra muito e tem também coceira. Há ainda quem diga que tem bronquite, mas na verdade, esse nome é utilizado para designar qualquer inflamação dos brônquios – ou seja, a asma é um tipo de bronquite, como explica o pneumologista Roberto Stirbulov.

Segundo a OMS, cerca de 300 milhões de pessoas têm asma. A doença, que causa uma inflamação crônica nas vias aéreas, causa uma obstrução e pode dar sintomas como falta de ar, chiado e aperto no peito e tosse. De acordo com os médicos, não há um perfil definido e a asma se manifesta em cada pessoa de um jeito diferente – por exemplo, muita gente pode ter os sintomas quando criança, mas não na fase adulta e vice-versa.

No entanto, caso os sintomas apareçam na fase adulta, não é correto dizer que a asma surgiu nessa fase já que é uma doença genética, como alertou o pneumologista Roberto Stirbulov. Nesse caso, é provável que os sintomas nunca tenham se manifestado e, ao entrar em contato com certos fatores, como poluição e mudanças de temperatura, por exemplo, o paciente acaba desencadeando a asma. Um outro fator desencadeante é a idade – a queda dos hormônios, na TPM ou menopausa, por exemplo, deixa os pulmões desprotegidos e os sintomas ficam mais agudos.

Vale lembrar ainda que a doença não tem cura, apenas controle com medicamentos, como os broncodilatadores – a famosa bombinha, que leva o remédio até as vias aéreas. De acordo com os médicos, o produto em spray é mais eficaz porque a concentração é maior. Para quem usa inalador, a dica dos médicos é colocar soro fisiológico.

Pneumonia
Outro problema respiratório bastante comum é a pneumonia – segundo o pneumologista, a incidência do problema nesse período chuvoso aumenta 30%.

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Fonte: G1

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