Rinite Alérgica – Dicas

5 de outubro de 2010

Você acorda espirrando, sente o nariz entupido? Pode ser uma rinite. O motivo pode estar dentro de casa, escondido em uma cortina ou nos colchões.

Três em cada dez brasileiros sofrem com rinite alérgica. É uma estatística que cresceu 30% nos últimos 20 anos. Pais com rinite alérgica podem transmitir a doença para os filhos.

“Se um dos pais for alérgico, há 30% de chance de ter um filho alérgico. Se os dois foram alérgicos, sobe para 60%, 70%”, aponta a alergista Lilian Valle.

Ácaro e poeira são as principais causas de rinite alérgica em 80% dos pacientes. Por isso, a casa deve ser muito bem limpa, principalmente, o quarto, porque este é o cômodo onde passamos um terço do nosso dia. Um colchão de casal chega a acumular dois milhões de ácaros. Uma dica barata para isolar este ácaro é encapar o colchão com plástico. O plástico também pode ser substituído por capas específicas, inclusive nos travesseiros.

“O ambiente foi adaptado para mim”, aponta o estudante Marcello Carvalho.

Anos de crises alérgicas credenciaram Marcelo e Silene a dar dicas do que fazer para evitar o problema. Com eles, deu certo eliminar as cortinas e tapetes de toda a casa, preferir edredom a cobertores, ter um cuidado especial com as roupas.

“Não posso pegar roupas guardadas há muito tempo em gavetas”, diz Marcelo.

De preferência, roupas de algodão. Na limpeza da casa, nada de produtos com cheiro. Só com água e álcool. Pano úmido em tudo e todos os dias.

Quanto menos objetos na casa, melhor. Os móveis e o piso devem ser lisos. Deixar as janelas abertas para ventilar bastante. Um ou outro bichinho de pelúcia é permitido, desde que sejam lavados com frequência ou colocados no freezer. A baixa temperatura mata o ácaro.

“É importante que a família toda colabore. Não adianta o alérgico ficar no quarto dele e não estar bem n sala”, aponta a especialista.

Segundo os médicos, esses cuidados em casa podem resolver oitenta por cento dos casos de rinite. Mas, se nada disso der certo, ainda há outros tratamentos, que incluem sprays nasais, antialérgicos e até vacinas. Mas, tudo com acompanhamento médico de seu otorrino.


Fonte: Bom Dia Brasil

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